Salmo 11 - Refúgio dos íntegros
Salmo 11 Completo
Refúgio dos íntegros
¹ No SENHOR confio; como dizeis à minha alma: Fugi para a vossa montanha como pássaro?
² Pois eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda, para com elas atirarem, às escuras, aos retos de coração.
³ Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?
⁴ O Senhor está no seu santo templo, o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.
⁵ O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma.
⁶ Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu copo.
⁷ Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos.
Salmos 11:1-7
Prof. Elizabeth Scott
Respeitado teólogo que explora a interseção de textos e tradições religiosas com pesquisa e percepção meticulosas.
Padre Joseph
Pai cristão dedicado e apaixonado pelos Salmos e suas profundas mensagens de fé, esperança e louvor.
Salmo 11 Para Que Serve
Esse salmo apresenta outro retrato de Davi enfrentando a adversidade. Ele pode ter sido composto durante sua fuga da corte de Saul, refugiando-se no deserto (como visto no Salmo 18). Como alternativa, Davi pode tê-lo escrito quando seu filho Absalão estava perseguindo-o (como no Salmo 3). Independentemente da circunstância, esse salmo transmite a confiança de Davi no Senhor, reconhecendo Sua onisciência e justiça.
Salmo 11 Explicado
O contexto do Salmo 11 não está explicitamente definido. Pode ser que Davi o tenha escrito sob a ameaça das forças do rei Saul (como sugerido no Salmo 18), ou pode ser uma resposta à rebelião de seu filho Absalão (como visto no Salmo 3). O tema abrangente transmite a ideia de que os justos podem confiar no Senhor e devem resistir firmemente ao mal. Quando a autoridade que honra a Deus é comprometida, há pouco recurso para os justos.
As linhas iniciais do salmo apresentam uma pergunta retórica. Seja pelo conselho dos conselheiros ou por sua própria apreensão, Davi é tentado a fugir com medo. Sua resposta transmite essencialmente o sentimento: “como eu poderia fazer isso?” Davi reconhece que a perda da autoridade divina, nesse caso, seu papel como rei, levaria a consequências catastróficas. O terceiro versículo desse salmo tem sido aplicado a vários contextos, incluindo cultura, família, governo e fé pessoal. Se os pilares fundamentais forem desmantelados, há pouco que se possa fazer para evitar o desastre (Salmo 11:1-3).
Em contraste com a tendência de fugir, Davi se alegra com a soberania de Deus, reconhecendo sua Onisciência. Ele está confiante de que Deus se preocupa profundamente com Seu povo e com a justiça. O salmo termina com a súplica de Davi pelo julgamento de Deus sobre os malfeitores e uma antecipação otimista de um dia contemplar a face de Deus (Salmo 11:4-7).
Salmo 11:2 – O ganho deles se torna sua perda!
Todo ser, seja ele feito de matéria ou não, tem um destino de retorno ao oceano de Luz de onde se originou. É uma jornada Universal, e não importa o quanto a escuridão tenha encoberto um ser, sempre há espaço para a redenção. Mesmo nas profundezas do grande mal, uma centelha de santidade persiste, ansiando pela libertação.
O processo de retorno pode ser agonizantemente lento. Alguns seres ainda estão em um estado de sono, alheios à sua verdadeira natureza. Outros, plenamente conscientes, optam por resistir ao retorno, preferindo, em vez disso, frustrar os esforços espirituais de seus semelhantes.
Imagine-os como alunos que faltam à escola e que tentam ativamente seus colegas a se juntarem a eles na negligência dos estudos.